Alguns indicadores econômicos, divulgados recentemente, nos ajudam compreender a situação do proletariado brasileiro. Um deles é a taxa de desemprego e os dados demonstram que a única coisa que a burguesia e seu estado têm a oferecer aos trabalhadores é miséria e barbárie.
Alguns indicadores econômicos, divulgados recentemente, nos ajudam compreender a situação do proletariado brasileiro. Um deles é a taxa de desemprego.
Em maio o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE publicou o boletim “Emprego em Pauta”. Ele informa que, no primeiro trimestre de 2016, o desemprego “atingiu 10,9% da força de trabalho brasileira” o que significa 11,1 milhões desempregados.
Na região metropolitana de grandes cidades como Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e São Paulo a taxa de desemprego supera 15%. Entre os jovens o desemprego chega à 24,1%. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que em 2017, a cada 5 novos desempregados no mundo, um será brasileiro.
Do último trimestre de 2014 até hoje, o número de desocupados aumentou assustadores 72%. Junto a essa calamitosa situação, os trabalhadores foram acometidos, no último período, pelo aumento do custo da cesta básica, das tarifas públicas (luz, água, transporte) e por cortes nos investimentos em serviços essenciais como saúde, educação, entre outros.
A combinação desses fatores demonstra que a única coisa que a burguesia e seu estado têm a oferecer aos trabalhadores é miséria e barbárie.
Artigo publicado na edição 92 do jornal Foice&Martelo, de 20 julho de 2016.