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O poeta Frederico García Lorca é um dos mais importantes símbolos da luta republicana da Espanha na década de 1930. Assassinado pela direita franquista em 1936, durante a Guerra Civil, que vitimou outras centenas de milhares de pessoas, Lorca expressou nas suas obras as mazelas de um povo que sofria com a exploração e a repressão das classes dominantes e de seus governantes. Sua trajetória pessoal e literária permite conhecer o contexto político e as contradições do processo revolucionário vivido na Espanha no começo do século 20.
Os anos de formação
Federico García Lorca nasceu na Espanha, no dia 5 de junho de 1898, em Fuente Vaqueros, um povoado nas proximidades de Granada. Sua mãe, Vicenta Lorca, era professora e seu pai, Frederico García Rodríguez, era proprietário de terras.
Quando iniciou os estudos universitários, Lorca se mudou para Madri, na primavera de 1919. Na capital da Espanha viveu por 10 anos na Residência de Estudantes, onde conheceu o futuro cineasta Luis Buñuel e o pintor Salvador Dalí. O cineasta aragonês, em sua autobiografia, assim se refere a Lorca:
“De todas as pessoas que conheci, Federico vem em primeiro lugar. Não falo nem de seu teatro nem de sua poesia, falo dele. A obra-prima era ele. Parece inclusive difícil imaginar alguém comparável. Quer ao piano imitando Chopin, quer improvisando uma pantomima, um esquete teatral, era irresistível. Podia ler qualquer coisa, a beleza sempre jorrava de seus lábios. Ele tinha a paixão, a alegria, a juventude”.[1]
Nesta época, segundo os biográficos de Lorca e o próprio Buñuel, um aspecto que se destaca tem relação com a orientação sexual do poeta, que, posteriormente, se terá a confirmação de que era homossexual. Ian Gibson, na biografia escrita sobre o poeta, faz alusão ao conteúdo homofóbico dos comentários de Buñuel, num contexto no qual, “em razão dos costumes então dominantes na Espanha, a maioria das pessoas com tal orientação tudo fazia para mascarar seus verdadeiros sentimentos”.[2] Gibson também alude à paixão do poeta por Dali, que, segundo o pintor, nunca se concretizou. Embora haja poucas informações disponíveis, devido principalmente à discrição do poeta naquele contexto conservador, sabe-se que Lorca teve alguns relacionamentos homoafetivos, expressos inclusivo em sua obra, principalmente em um conjunto de poemas conhecidos pelo nome Sonetos de amor obscuro, escritos por volta de 1933.[3]
Entre 1929 e 1930, Lorca se mudou para Nova York, onde viveu como estudante na Universidade de Columbia. Desse intercâmbio são produto os poemas do livro Poeta em Nova York, uma de suas obras mais conhecidas. Saindo dos Estados Unidos, depois de uma passagem por Cuba, Lorca retornou à Espanha, em 1930.
Em Madri, na época dos estudos universitários, Lorca escreveu suas primeiras obras. Um dos seus maiores sucessos foi o livro de poemas Romanceiro gitano, de 1928. Lorca também se tornou conhecido como renovador do drama no país, escrevendo peças como Mariana Pineda (1925), Bodas de Sangue (1933), Yerma (1934) e A Casa de Bernarda Alba (1936).
Política e Guerra Civil
Em 1930 terminou na Espanha a ditadura do general Primo de Rivera, iniciada em 1923. Em meio à polarização entre republicanos e monarquistas, o rei Afonso XIII convocou eleições municipais em abril de 1931. O historiador Pierre Broué define o resultado deste processo eleitoral como um “verdadeiro maremoto”, diante do “comparecimento excepcionalmente elevado”, com “maioria esmagadora para os republicanos em todas as grandes cidades, e principalmente em Madrid e Barcelona”.[4] Nesse cenário, em que ocorrem manifestações que exigem a instauração da República, o rei abdicou, sendo proclamada a República no dia 14 de abril de 1931. Contudo, esse processo se mostrou cheio de contradições, como se percebe, entre outros elementos, pela composição do governo provisório que assumiu o poder:
“Todos são homens de ordem, desejosos de impedir, até de combater, a Revolução, e sua aliança – nessa base negativa – é impotente diante das tarefas da ‘revolução burguesa’ que se impõem à Espanha para sair das suas contradições seculares: o problema da reforma agrária, a questão das nacionalidades, as relações entre Igreja e o Estado, o destino do aparelho burocrático do exército da monarquia que é confiado ao único homem novo dessa equipe, o republicano de esquerda Manuel Azaña”.[5]
Em setembro de 1933 foram convocadas novas eleições. Consequência de uma significativa abstenção, impulsionada pela CNT, de influência anarquista, e ancorada na frustração de grande parte das massas trabalhadoras com o governo, a coalizão de direita, formada pela Confederação Espanhola de Direita Autônoma (CEDA), simpática ao fascismo, e pelos republicanos de direita, obteve a maioria. Iniciava-se assim o período conhecido como “Biênio Negro”, entre 1933 e 1935.
Os trabalhadores seguiram se mobilizando, resistindo inclusive ao avanço da direita, destacando-se, entre outras, a luta nas Astúrias, onde se concentrava um proletariado mineiro.
“A revolução asturiana de outubro de 1934 foi uma das grandes antecessoras da revolução espanhola. Armados com cartuchos de dinamite e sob a consigna ‘Uni-vos, Irmãos Proletários’ (UHP), os mineiros tomaram o controle da região, incluída a capital, Oviedo. Resistiram durante duas semanas e estabeleceram seu próprio governo operário, a comuna asturiana. Mas a revolução ficou isolada e terminou esmagada pelo exército, que recorreu às tropas mouras do Marrocos colonial espanhol. A repressão foi implacável: mais de 3 mil trabalhadores mortos, 7 mil feridos e 40 mil encarcerados”.[6]
A Europa vivia sob a sombra dos regimes fascista na Itália e nazista na Alemanha. Além disso, a União Soviética, sob Stalin, procurava a manutenção de seus próprios interesses em negociações com as potências imperialistas, mesmo que para isso fosse preciso enterrar a revolução e controlar a luta dos trabalhadores, como o fez na Espanha.
Em 1936, uma aliança de socialistas, comunistas e republicanos burgueses ganhou as eleições, dando início ao governo da Frente Popular. Esse bloco eleitoral defendeu como base de um programa mínimo o “retorno à política religiosa, educacional e regional dos primeiros dois anos da República; reforma agrária mais rápida e mais eficiente; e anistia imediata para os 30 mil presos políticos ainda na cadeia em razão dos acontecimentos de 1934”.[7] Sobre essa coalização entre partidos de esquerda e representantes da burguesia, Trotsky alertava, em abril de 1936:
“as organizações operárias permanecem inteiramente prisioneiras nas redes da Frente Popular. Nessas condições, as convulsões das massas revolucionárias – sem programa e sem direção digna de sua confiança – correm o risco de abrir a porta à ditadura contrarrevolucionária”.[8]
Essa política de colaboração com a burguesia foi decisiva na derrota da revolução, principalmente no contexto da guerra civil. Diante de uma sublevação militar, em julho de 1936, os trabalhadores reagiram, dando início a uma situação de duplo poder. Broué assim descreve o cenário político:
Na noite de 20 de julho, salvo algumas exceções, a situação se aclara. Ou os militares venceram, e as organizações operárias e camponesas são proibidas, seus militantes aprisionados e abatidos, a população trabalhadora submetida à mais feroz dos terrores brancos. Ou a sublevação militar malogrou, e as autoridades do Estado republicano foram varridas pelos operários que travaram combate sob a direção das suas organizações reagrupadas nos ‘comitês’ que se atribuem, com o consentimento e o apoio dos trabalhadores em armas, todo o poder, e lutam pela transformação da sociedade. A iniciativa da contrarrevolução desencadeou a revolução.[9]
Portanto, apesar das iniciativas de organização e da luta dos trabalhadores, a contrarrevolução armada não foi totalmente subjugada, vencendo em boa parte da Espanha e se beneficiando da ajuda externa que havia conseguido durante o período de preparação, especialmente dos governos alemão e italiano. Contudo, não foram apenas Franco e os governos nazista e fascista que combateram a revolução. Uma coalizão internacional da burguesia se armou contra os revolucionários espanhóis, afinal esta era uma ameaça direta aos interesses dos capitalistas, mostrando a possibilidade do retorno de uma situação revolucionária na Europa.
Entre os republicanos da Espanha havia, em particular, a esperança de apoio por parte da França, onde havia assumido um governo que tinha a participação de partidos de esquerda, em 1936. Contudo, essa esperança logo se esvaiu. Buñuel narra:
“A não intervenção da França e das outras potências democráticas nos paralisava. Embora Roosevelt tivesse se declarado a favor da República espanhola, cedia às pressões dos católicos americanos e não intervinha, como tampouco Léon Blum, na França. Nunca esperamos uma intervenção direta, mas nos atrevíamos a pensar que a França autorizaria transportes de armas e até mesmo incursões de ‘voluntários’, como fizeram do outro lado a Alemanha e a Itália. O curso da guerra teria sido bem diferente”.[10]
Essa postura do governo de Leon Blum também foi explicada pelo historiador Pierre Broué:
“dentro do próprio governo de Frente Popular, os ministros radicais, representantes da burguesia e porta-vozes dos comandantes do Exército, se opõem com vigor a toda intervenção que pudesse significar uma ajuda indireta a uma revolução denunciada pela grande imprensa com uma extraordinária violência. Em seguida porque, prisioneiro da aliança inglesa, o governo francês é tributário do governo conservador de Londres, preocupado antes de tudo com a salvaguarda dos interesses capitalistas na Espanha, de fato mais ameaçados pelos trabalhadores em armas do que pelos generais insurretos”. [11]
O governo francês optou por um pacto de “não-intervenção”. Contudo, se os governos burgueses temiam a revolução, os trabalhadores de todo o mundo se solidarizaram com a Espanha, como o mostra a organização das brigadas internacionais. Mesmo diante de todos os reveses, “os trabalhadores espanhóis, assim como os camponeses, deram o máximo do que essas classes são capazes de dar em uma situação revolucionária”, mas a revolução, ao final, nas palavras de Trotsky,
“caiu vítima de uma coalização composta por imperialistas, republicanos espanhóis, socialistas, anarquistas, stalinistas e, no seu flanco esquerdo, pelo POUM. Todos eles paralisaram a revolução socialista que o proletariado espanhol tinha efetivamente começado a realizar”.[12]
Em 1939, terminou a guerra, com o General Franco afogando em sangue a revolução e estabelecendo uma ditadura que durou décadas.
Lorca, a política e sua obra
Lorca era um defensor da luta republicana. Em setembro de 1935, em entrevista para o jornal do POUM,
“o poeta manifestou sua aversão ao fascismo e falou de sua grande admiração pela Rússia, sua arte e sua luta em favor da uma sociedade mais humana. Repetiu, como vinha insistindo nos últimos dois anos, que o teatro tinha uma missão social, sendo seu verdadeiro objetivo o de ‘educar as massas’”.[13]
No ano seguinte, Lorca manteve uma intensa atividade política. O poeta prontamente apoiou a Frente Popular, constituída em janeiro de 1936. Em fevereiro foi um dos elaboradores e signatários do manifesto “Os intelectuais e a Frente Popular”, no qual se “apelava para o bom senso dos eleitores e expressava a convicção dos signatários de que só por meio de um esforço unido de todas as forças progressistas da Europa poderia o país recuperar o dinamismo e idealismo dos primeiros anos da República”.[14] No Dia do Trabalhador divulgou uma breve mensagem em uma publicação comunista: “Saudações a todos os trabalhadores da Espanha, unidos neste Primeiro de Maio pelo desejo de uma sociedade mais justa e mais fraterna”.[15]
O levante da direita em julho de 1936 mostrou os limites estratégicos da maior parte da esquerda em limitar suas ações às eleições, bem como a ilusão no projeto burguês de República. Contudo, no caso particular de Lorca, deve-se considerar que sua postura de apoio à Frente Popular, apesar dos limites políticos, mostra suas preocupações política e seu engajamento nesse momento de grande fortalecimento da direita na Espanha.
A literatura de Lorca esteve marcada pelo contexto político e social da Espanha, ainda antes da Revolução Espanhola. Em Romanceiro gitano, o poeta expõe a violência contra os ciganos, como símbolo para tratar daqueles que tinham sua liberdade cerceada por valores sociais, chegando ao embate físico. No poema “Romance da Guarda Civil Espanhola”, diz o poeta:
“No portal de Belém
Os gitanos se congregam.
São José, cheio de feridas,
Amortalha uma donzela.
Teimosos fuzis agudos
a noite toda soam.
A Virgem cura os meninos,
com salivinha de estrela.
Mas a Guarda Civil
avança semeando figueiras,
onde jovem e desnuda
a imaginação se queima”.[16]
Além disso, em muitos textos do livro Poeta em Nova York, o escritor se coloca solidário aos negros norte-americanos vítimas de racismo. Entre outros, pode-se destacar esta passagem do poema “Ode ao rei do Harlem”:
“Ai, Harlem! Ai, Harlem! Ai, Harlem!
Não há angústia comparável a teus olhos oprimidos,
a teu sangue estremecido dentro do eclipse escuro,
a tua violência rubra surda-muda na penumbra,
a teu grande rei prisioneiro com um traje de porteiro!”[17]
Os temas políticos e sociais também se expressam em seu teatro. Em algumas de suas obras dramáticas, Lorca privilegia a mulher como eixo central. Em Mariana Pineda, escrita no começo da ditadura de Primo de Rivera, Lorca mostra uma protagonista que, não apenas anseia a República, como vê essa luta afetar inclusive sua vida pessoal e mesmo amorosa.
“Desde a primeira cena da peça, ficamos sabendo que, ao assumir o risco de bordar uma bandeira liberal (ato altamente perigoso naquelas circunstâncias), ela o fez para agradar ao homem de sua vida. Mariana está ciente de que somente com a queda do odioso regime de Fernando VII e a volta à democracia poderá viver ao lado de Pedro”.[18]
Contudo, a própria peça deixa clara a desconfiança da protagonista (e do próprio Lorca) em relação aos “grupos liberais”. Pedro é apresentado como um “frouxo líder das forças liberais” que “mostra-se homem de muita bravata e pouca ação”.[19]
Outra obra dramática de Lorca cujo texto está relacionado com a situação histórica e política da Espanha é A Casa de Bernarda Alba. Após a morte do marido, Bernarda Alba assume de forma autoritária o comando da casa e o destino de quem vive sob seu teto. Bernarda, de personalidade extremamente repressora, apresenta-se como um general, e faz de sua casa uma prisão na qual mantém suas cinco filhas solteiras e sua mãe. Lorca, nesta peça, “enfatiza o ambiente em que a tirania existe e age”, procurando fazer uma espécie de reportagem “sobre a Espanha intolerante, sempre pronta a esmagar os impulsos vitais do povo, aqui representando pelas filhas de Bernarda e, também, pelas criadas”.[20]
Bernarda cria um sistema no qual os valores individuais são substituídos por rígidas regras, incompatíveis com as vontades das outras pessoas, mostrando um comportamento extremamente opressor. Em dado momento da peça, Bernarda humilha uma criada, falando: “Os pobres são como animais; parece que foram feitos de outra substância”.[21] Sua brutalidade também afeta as filhas, ao que Bernarda afirma: “Aqui se faz o que eu mando. Não podem mais contar para o pai de vocês. Linha e agulha para as fêmeas. Chicote e mula para o varão. Isso cabe a quem nasce com posses”.[22]
Temas importantes presentes na peça, como repressão, castigo, sexualidade reprimida, autoridade e desobediência, fazem de A casa de Bernarda Alba um importante exemplo da arte crítica de García Lorca. O manuscrito dessa peça foi finalizado em 19 de junho de 1936, ou seja, dois meses antes da possível data da morte do poeta. García Lorca não chegou a ver a primeira encenação da peça.
O assassinato de Lorca
Lorca foi brutalmente assassinado, na região de Granada, possivelmente no dia 19 de agosto de 1936. O poeta foi retirado à força da casa de amigos, no dia 16 de agosto, e depois detido e fuzilado. Lorca foi entregue à polícia por um deputado franquista, Ruiz Alonso, segundo o qual o poeta “havia feito mais estragos com sua pena do que outros com suas armas”.[23] Essa percepção da importância do papel cumprido pelo poeta foi expressa também por Buñuel: “Federico morreu porque era poeta. Nessa época, do outro lado, ouvia-se gritar: ‘Morte à inteligência’!”[24]
Lorca se transformou em um símbolo de luta republicana. A causa da morte e o corpo nunca encontrado são assuntos que ainda reviram o passado sombrio da Espanha. Gibson afirma: “Nenhum documento inteiramente fidedigno sobre os últimos momentos de Lorca chegou até nós”.[25] O registro morte de Lorca foi efetuado no Registro Civil espanhol apenas depois do final da guerra civil, afirmando que morreu “no mês de agosto de 1936 em consequência de ferimentos de guerra”.[26] Contudo, todos sabem desde o seu desaparecimento que Lorca foi vítima da perseguição da direita franquista, ainda que não seja possível precisar a data e as condições em que isso ocorreu.
O problema dos desaparecidos não se limita ao corpo de Lorca. Muitos dos restos mortais de vítimas do franquismo não foram encontrados até hoje.
“Até o dia em que Lorca foi fuzilado, duzentos e oitenta pessoas já haviam sido mortas no cemitério. Os registros de sepultamento dão para os três anos de guerra um total de duas mil. O número verdadeiro sem dúvida deve ter sido muito maior. Isso sem levar em conta as muitas centenas de assassinatos menos ‘oficiais’ levados a efeito nas aldeias”.[27]
Frederico García Lorca escreveu poemas e peças teatrais de grande sucesso, deixando o legado de uma verdadeira paixão pela liberdade e pela igualdade. Lorca deixou uma obra poética e dramática que todos os revolucionários devem conhecer.
Notas e referências:
[1] Luis Buñuel. Meu último suspiro. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 114.
[2] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 136.
[3] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 544.
[4] Pierre Broué, A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 18-9.
[5] Pierre Broué, A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 33.
[6] David Rey. A revolução espanhola e a guerra civil. Revista América Socialista, Nº 09, 2016, p. 63.
[7] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 551.
[8] Leon Trotsky. “O que devem fazer os bolcheviques-leninistas na Espanha?” (22 de abril de 1936). In: A revolução espanhola. São Paulo: Iskra, 2014, p. 162.
[9] Pierre Broué, A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo: Perspectiva, 1992, p. 76-7.
[10] Luis Buñuel. Meu último suspiro. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 116.
[11] Pierre Broué, A Revolução Espanhola (1931-1939). São Paulo: Perspectiva, 1992p. 84.
[12] Leon Trotsky, “Classe, partido e direção” (, agosto de 1940). In: A revolução espanhola. São Paulo: Iskra, 2014p. 276.
[13] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 537-8.
[14] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 555.
[15] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 561-2.
[16] Frederico García Lorca. Obra poética completa. São Paulo: Martins Fontes, 2012, p. 395.
[17] Frederico García Lorca. Obra poética completa. São Paulo: Martins Fontes, 2012, p. 427.
[18] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 196.
[19] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 197.
[20] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 566-7.
[21] Frederico García Lorca. A casa de Bernarda Alba. Brasília: UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000, p. 19.
[22] Frederico García Lorca. A casa de Bernarda Alba. Brasília: UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000, p. 25.
[23] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 592.
[24] Luis Buñuel. Meu último suspiro. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 114.
[25] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 605.
[26] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 607.
[27] Ian Gibson. Frederico García Lorca: a biografia. 2ª ed. São Paulo: Globo, 2014, p. 606.