A Guarda Municipal do Rio de Janeiro , a mando do prefeito Crivela, agrediu os vendedores ambulantes no calçadão de Bangu, bairro da zona Oeste da cidade, na última segunda-feira (28/8). Os trabalhadores resistiram da forma que puderam contra as bombas e agressões. Houve um confronto violento e as lojas fecharam as portas por medo.
Estamos vendo a maneira como o prefeito cuida das pessoas; com violência e impedindo as pessoas de trabalharem. A quantidade de camelôs está cada vez maior. E é verdade que deve haver uma regulamentação. Porém, também é verdade que isso ocorre porque o desemprego aumenta a cada dia mais e o salário mínimo vale cada dia menos, o que obriga a classe trabalhadora a “se virar” para conseguir levar o sustento pra casa.
Temos certeza que a violência é a pior forma de resolver esse impasse. Assim como também sabemos que nem Crivela, nem Pezão e nem Temer estão dispostos a resolver o problema da crise do capitalismo em sua raiz. Em vez de criar mais empregos eles pioram as condições de trabalho (reforma trabalhista) e fazem a classe trabalhadora pagar pela crise deste sistema injusto.
Os camelôs estão corretos em se manifestar contra essa política de repressão e lutar por seus empregos. Suas palavras de ordem eram: Queremos trabalhar! E de fato, é tudo que a classe trabalhadora quer; trabalhar e ter uma vida digna. Porém, no capitalismo até esse direito tão básico é negado.
Seguiremos na luta!