Neste verão já ocorreram dois deslizamentos de terras com vítimas fatais no Brasil. Em todos os casos, o que observamos é um histórico de descaso do Estado, exemplificado na destinação do orçamento público para fins que não atendem os interesses da classe trabalhadora.
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A revolta no Equador marca o início do século 21
No começo do século, em janeiro de 2000, os trabalhadores equatorianos, por meio do Parlamento dos Povos, derrubaram o governo e colocaram na ordem do dia a possibilidade de tomada do poder. O texto que segue mostra em detalhes como se deu esse processo revolucionário, que por pouco não derrubou as instituições da democracia burguesa, colocando na ordem do dia a possibilidade de tomada do poder.
Leia Mais »Lissagaray: um relato vivo da Comuna de Paris
“A História da Comuna de 1871” de Prosper-Olivier Lissagaray, traz um relato vivo dos mais de dois meses da Comuna de Paris, a primeira experiência da história de um governo operário legítimo. Em seu formato final, a narrativa procura dar um panorama preciso desses acontecimentos de forma inédita, ou seja, segundo a ótica dos oprimidos, combatendo as distorções e o escamoteamento dos fatos, organizados pela historiografia oficial. A obra forneceu rico material de estudo, inspirou e foi lida avidamente por toda a geração de revolucionários do final do século 19, alguns dos quais viriam a ser os grandes dirigentes das revoluções proletárias do início do século 20.
Leia Mais »Macron impõe a reforma da Previdência na França – O que vem a seguir para o movimento?
Ontem, pela 11ª vez em dez meses, a primeira-ministra Élisabeth Borne invocou o artigo 49.3 da Constituição francesa, para forçar a aprovação da odiada reforma previdenciária de Emmanuel Macron sem votação parlamentar. Isso, porém, não passou despercebido. Nas horas seguintes ao anúncio da primeira-ministra, milhares de pessoas se reuniram na Place de la Concorde, em Paris, para denunciar a manobra. Comícios espontâneos aconteceram em outras cidades.
Leia Mais »Contra a Privatização das Casas de Cultura e o modelo de “gestão compartilhada”
Mais uma vez, segundo a longa tradição de desmonte e privatização mobilizada pela burguesia nacional, um serviço público de excelência encontra-se na berlinda, em vias de ser entregue à iniciativa privada. Porém, não se trata da tradicional concessão ou da venda, a preço de bananas, de um serviço superavitário, a fim de enriquecer rapidamente os bolsos de um determinado grupo empresarial que, ao pegar uma máquina de fazer dinheiro pronta (como uma Vale, por exemplo), explora-a indefinidamente, com investimento inicial mínimo, mas sim de um outro modelo um tanto mais nefasto e que, em última instância, visa não à exploração de um serviço notadamente lucrativo, mas sim à extinção de um serviço considerado pelas governanças como supérfluo ou mesmo, em alto e bom som, inconveniente.
Leia Mais »O colapso do SVB mostra a fragilidade da economia capitalista
Na manhã de 13 de março, ações bancárias – não apenas nos EUA e não apenas nos bancos regionais, mas em todo o mundo – caíram rapidamente após o colapso dos bancos regionais norte-americanos, SVB Financial e Signature no fim de semana. O que causou seu colapso e há implicações mais amplas?
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