Uma expressão do caráter burguês das cotas raciais são as atuais cotas eleitorais, amplamente utilizadas no teatral processo “democrático” no Brasil, em 2024. Em agosto deste ano, o Senado promulgou a Emenda Constitucional 133, que exige 30% dos recursos eleitorais do Estado para candidaturas de negros. Ao mesmo tempo, o texto perdoou as dívidas dos partidos políticos que não atenderam as determinações raciais nas eleições passadas. Uma “reparação” para inglês ver, tão irrelevante para “corrigir as desigualdades no acesso à política”, como se propõe, que quem não cumpre é perdoado e entra em um refinanciamento da dívida partidária.
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