Teoria

Uma casa dividida: como o bolchevismo e o menchevismo se formaram

"Um Passo em Frente, Dois Passos Atrás: A Crise no Nosso Partido” é uma obra que retrata Lênin analisando as consequências do Segundo Congresso do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). O Congresso de 1903 viu surgir a famosa divisão no movimento operário russo entre bolcheviques e mencheviques. No entanto, a divisão não se referia inicialmente a diferenças políticas e perspectivas, surgindo sobre questões organizacionais aparentemente secundárias. Apenas nos anos subsequentes, especialmente em torno da Revolução de 1905, é que essas diferenças se tornariam nitidamente aparentes, culminando em uma divisão formal e final entre bolcheviques e mencheviques em 1912.

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O assassinato de Leon Trotsky

No dia 20 de agosto de 1940, o líder revolucionário russo, Leon Trotsky, sofreu um golpe fatal na cabeça a mando de Stalin. Republicamos hoje o artigo escrito por seu neto Esteban Volkov, que faleceu em 2023, e faz um breve e importante relato do dia em que Trotsky "caiu na linha de frente da luta pelo socialismo genuíno – o socialismo que foi concebido por Marx, Engels, Lênin e pelo próprio Trotsky".

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O Que Fazer? Como Lênin construiu uma organização de combate

Em 1901, Lênin publicou o seu livro tão esperado: "O Que Fazer?". Essa obra-prima da literatura marxista é um guia incomparável para qualquer um que deseja construir um partido bolchevique, para qualquer um que fale sério sobre lutar para derrubar o capitalismo hoje. Nesse artigo, nós explicamos o que dá a esse livro um poder duradouro e porque todos os comunistas devem se apropriar desse texto.

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Como a ditadura foi derrotada? As lutas operárias e o processo de construção do PT e da CUT

Embora a interpretação predominante sobre o final da ditadura se remete a uma “transição”, o que houve foi uma verdadeira derrubada do regime repressivo. Nesse processo, os trabalhadores tiveram papel central, assumindo o protagonismo das lutas, diante da crise econômica e do desgaste político sofrido pelo governo da ditadura. Na época, os trotskistas eram categóricos em afirmar que “a queda da ditadura significaria a desagregação do Estado ou, pelo menos, a abertura de enormes brechas no aparelho de Estado”.

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Frederick Douglass, um revolucionário de seu tempo

Conheça a história de Frederick Douglass (1817-1895), ex-escravizado que, ao fugir do trabalho compulsório, tornou-se um histórico militante revolucionário dos Estados Unidos da América, no século XIX.

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30 anos depois: relembrando a cumplicidade do imperialismo francês no genocídio de Ruanda

Há três décadas, entre abril e julho de 1994, o governo de Ruanda organizou o extermínio de quase 1 milhão de pessoas pertencentes ao grupo étnico tutsi. Esse genocídio foi auxiliado e incentivado pelo governo francês, que financiou e armou os responsáveis, muitas vezes referidos como génocidaires. Mas, ainda hoje, a classe dominante francesa não reconheceu de forma plena e aberta sua responsabilidade por um dos crimes mais monstruosos do imperialismo francês.

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Lênin e a defesa da filosofia marxista

Em maio de 1909, foi publicado o livro "Materialismo e Empiriocriticismo". Nessa obra, Lênin criticou um conjunto de escritores influentes no movimento operário russo cujas ideias filosóficas renegavam o materialismo histórico-dialético. Estes escritores, entre os quais estavam Alexander Aleksandrovich Bogdanov e Viktor Mikhailovich Chernov, pareciam sentir o impacto político diante das dificuldades criadas pela derrota da revolução de 1905. Nesse período de refluxo do movimento revolucionário, a reação czarista, além da repressão desencadeada contra o movimento operário, passou à ofensiva também no terreno ideológico, difundido em larga escala manifestações de individualismo e misticismo.

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São Paulo deve ser destruída

Livro de Moacir Assunção conta a história da maior guerra urbana da América Latina travada há 100 anos pelo governo Arthur Bernardes contra os tenentes revoltosos e, particularmente, contra os operários de São Paulo.

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A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana e as origens do tenentismo

Há 102 anos explodiu a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Às vésperas do 1º Centenário da Independência, ecoa o grito de ódio vindo das casernas contra a República Velha. Essa foi a primeira das revoltas tenentistas, que expressaram as divisões de classe dentro das forças armadas e abriram uma situação revolucionária no país, ao passo que impuseram aos últimos mandatários do regime o estado de sítio quase permanente.

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